decola do real ruma ao simbólico
logo vê qual reino estóico
A universalidade, e suas reificações.
Frente a tal pluralidade
Em desconserto o indivisível se partiu
E a razão ainda em sua mocidade
Se foi levando a humanidade
Eles vêm trovando em meus versos
mentiras escondem seus fins
agora os clarões da razão tão escassos
só vertem presságios ruins.
E de novo aquela confusão cínica
nos sobrevêm sem igual, tão lírica,
E nos desvela em florescer atrofiado
Irradiando sobre nós o pecado.
Lixeiras, perigos, janelas!
Sobrevieram delírios solares
Da lua amarulada saudosos olhares
doces e febris entorpecendo-me a visão.
Assim permaneço refém da realidade
insolita e renitentemente vilipendiado
Sem medo trago as naus da liberdade
Pois na terra de Deus, fiz-me diabo.
E não há alma,
Senão a duras penas...
2 comentários:
É... alma, pecado, Diabo... somos todos um pouco disso tudo. E gostamos! Belissímo!
Abraço
Ainda não sei pra onde levam... mas estou indo...
obrigada pela visita!
Abraço
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