quinta-feira, maio 14, 2009

Oceano

Sobrevoando os territórios humanos
Avisto da arte os sublimes quintais
que para além deles não há mais
Senão obviedade e confusão.

Solfejos de síncopes chocantes,
Solandando bebo todas as fontes
Enquanto bailas nos alpendres do castelo
Com teu cetro que é pincel de todas as cores!

Fêz-se então, tênue beleza,
e vi destreza em teu olhar,
qual pretensiosa virgem lunar,
que em meu pensar baila e viceja;

Quem me dera sobrevoar-te
agitado oceano de mil cores
mergulhar tuas correntes
náufrago de teus amores abissais