Penetro a clareza incessante do pensar,
e a dubitância entupiu minhas artérias por completo.
Hoje na dureza fria qual concreto,
mora meu vil pensar no além mais.
O que será de mim
se me volto contra mim a cada gesto,
me interesso,
mas empresto a boca só aos meus pensamentos vãos...
Alteram-se as formas,
diluindo-se nas incertezas da existência,
não importa mais o que é ou o que não é.
Vivo o que vejo inexistindo na moralidade do mundo real.
Não mais passeio hoje no nível da terrena covardia...
As vozes sinceras que ainda ouço diminuem
em respeito à despedida,
mas vejo a paz que os trarão de volta
à tona do mundo.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
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